O Belo Indiferente
de Jean Cocteau
Ficha Técnica
Texto Jean Cocteau
Direção André Guerreiro Lopes e Helena Ignez
Elenco Djin Sganzerla e Dirceu de Carvalho
Cenografia e Figurinos Simone Mina
Iluminação Marcelo Lazzaratto
Concepção Sonora e Áudio-instalação Gregory Slivar
Video-instalação André Guerreiro Lopes
Preparação Vocal Eliete Negreiros
Operação de Luz Juarez Adriano
Operação de Som Gregory Slivar
Fotos do Espetáculo André Guerreiro Lopes
Direção de Produção Djin Sganzerla
Produção Joyce Nogueira
Direção André Guerreiro Lopes e Helena Ignez
Elenco Djin Sganzerla e Dirceu de Carvalho
Cenografia e Figurinos Simone Mina
Iluminação Marcelo Lazzaratto
Concepção Sonora e Áudio-instalação Gregory Slivar
Video-instalação André Guerreiro Lopes
Preparação Vocal Eliete Negreiros
Operação de Luz Juarez Adriano
Operação de Som Gregory Slivar
Fotos do Espetáculo André Guerreiro Lopes
Direção de Produção Djin Sganzerla
Produção Joyce Nogueira
Sobre a Montagem
NOTA DE TRABALHO
Trabalhar com a obra de Jean Cocteau é antes de tudo um prazer. Filmes, peças de teatro, cenários para óperas e balé, figurinos, fotos, tudo nos envolve com um humor surreal e com a proclamada “leveza profunda” do autor. A própria palavra surreal como origem do movimento surrealista foi escrita pela primeira vez em uma crítica a um dos seus cenários para o ballet russo produzido por Daghliev.
O Belo Indiferente, escrito em 1939 e montado um ano depois, é um dos primeiros espetáculos performáticos do século XX, antecipando os anos 60 e 70, quando a performance popularizou-se. Tendo uma cantora como protagonista deste monólogo para dois atores, O Belo Indiferente disseca a alma dessa mulher cegamente apaixonada e adicta desse amor.
O texto foi escrito especialmente para sua amiga Edith Piaf, para um trabalho como atriz. Como curiosidade dessa relação de amizade existe o fato de ambos morrerem no mesmo dia. Recebendo a notícia da morte da amiga, Cocteau teve um ataque cardíaco e morreu na mesma tarde. Poético fim de uma amizade com a “leveza profunda” tão apreciada pelo autor. “Nunca foi fácil” como ele escreveu, e esta frase poderia ser o subtítulo para O Belo Indiferetne.
André Guerreiro Lopes e Helena Ignez
Trabalhar com a obra de Jean Cocteau é antes de tudo um prazer. Filmes, peças de teatro, cenários para óperas e balé, figurinos, fotos, tudo nos envolve com um humor surreal e com a proclamada “leveza profunda” do autor. A própria palavra surreal como origem do movimento surrealista foi escrita pela primeira vez em uma crítica a um dos seus cenários para o ballet russo produzido por Daghliev.
O Belo Indiferente, escrito em 1939 e montado um ano depois, é um dos primeiros espetáculos performáticos do século XX, antecipando os anos 60 e 70, quando a performance popularizou-se. Tendo uma cantora como protagonista deste monólogo para dois atores, O Belo Indiferente disseca a alma dessa mulher cegamente apaixonada e adicta desse amor.
O texto foi escrito especialmente para sua amiga Edith Piaf, para um trabalho como atriz. Como curiosidade dessa relação de amizade existe o fato de ambos morrerem no mesmo dia. Recebendo a notícia da morte da amiga, Cocteau teve um ataque cardíaco e morreu na mesma tarde. Poético fim de uma amizade com a “leveza profunda” tão apreciada pelo autor. “Nunca foi fácil” como ele escreveu, e esta frase poderia ser o subtítulo para O Belo Indiferetne.
André Guerreiro Lopes e Helena Ignez
Fortuna crítica
OS MELHORES ESPETÁCULOS EM CARTAZ
“Preste atenção na atriz, de corpo e rosto de belezas angelicais,
mas um furacão tecnicamente impecável na modulação
do olhar clamoroso e da voz visceral ou dissimulada ao telefone”
Valmir Santos, Revista Bravo!
“Djin circula pelo ambiente de atmosfera vintage como um misto de
personagem de desenho animado (iluminada pela diversidade de
cores) e heroína trágica prestes a dar cabo da própria vida”
Dirceu Alves Jr., Revista Veja SP
"O lugar-comum aqui seria esperar um escândalo qualquer, um ato extremo, uma tragédia – que acertadamente não vem. A atriz Djin Sganzerla, excelente, tem uma atuação hipnótica, que preenche a sala com a fuligem invisível de uma paixão romântica requentada à exaustão e rouca de tanto gritar. A montagem tem humor, outra quebra de expectativa."
Maria Fernanda Vomero, Revista Época
“Preste atenção na atriz, de corpo e rosto de belezas angelicais,
mas um furacão tecnicamente impecável na modulação
do olhar clamoroso e da voz visceral ou dissimulada ao telefone”
Valmir Santos, Revista Bravo!
“Djin circula pelo ambiente de atmosfera vintage como um misto de
personagem de desenho animado (iluminada pela diversidade de
cores) e heroína trágica prestes a dar cabo da própria vida”
Dirceu Alves Jr., Revista Veja SP
"O lugar-comum aqui seria esperar um escândalo qualquer, um ato extremo, uma tragédia – que acertadamente não vem. A atriz Djin Sganzerla, excelente, tem uma atuação hipnótica, que preenche a sala com a fuligem invisível de uma paixão romântica requentada à exaustão e rouca de tanto gritar. A montagem tem humor, outra quebra de expectativa."
Maria Fernanda Vomero, Revista Época