Imersão OLHO-URUBU
26 filmes poemas dirigidos por André Guerreiro Lopes no Laboratório Audiovisual SESC TV - MIRADA 2014.
Exibição: Sesc TV / Videoinstalação no Mirada 2016 / Festival de Cinema Lusco-brasileiro, Portugal - Mostra Transversalidades
Imersão Olho-Urubu: Cidades
Cacilda Becker ou O Bailado das Sereias Embriagadas
Gilberto Mendes
Mire, Veja, Mula
Um Pouco Mais Feios que Agora
Yerma em Monte Serrat
Desafio
Lusíadas
Interlúdio Nórdico
Imersão Olho-Urubu: Epifanias
Noturno
Olhos de Espelho
A Ilha de Victor
Transe Sonhos
Fraternidade Azul
Canção para Otelo
Imersão Olho-Urubu: Me Empresta Teus Olhos
Miradas – Sara Ribeiro
Miradas – Alexandre Mate
Miradas – Marcela Valencia
Miradas – Sérgio Luís Oliveira
Miradas – Sylvia Prado, Camila Mota e Nash Laila
Miradas – Isabel Ortega
Miradas – Ruy Filho
Miradas – Zé Celso
Miradas – Mariela Brito
Miradas – Mario Rojas
Miradas – Cibele Forjaz
Miradas – Thunderbird
Exibição: Sesc TV / Videoinstalação no Mirada 2016 / Festival de Cinema Lusco-brasileiro, Portugal - Mostra Transversalidades
Imersão Olho-Urubu: Cidades
Cacilda Becker ou O Bailado das Sereias Embriagadas
Gilberto Mendes
Mire, Veja, Mula
Um Pouco Mais Feios que Agora
Yerma em Monte Serrat
Desafio
Lusíadas
Interlúdio Nórdico
Imersão Olho-Urubu: Epifanias
Noturno
Olhos de Espelho
A Ilha de Victor
Transe Sonhos
Fraternidade Azul
Canção para Otelo
Imersão Olho-Urubu: Me Empresta Teus Olhos
Miradas – Sara Ribeiro
Miradas – Alexandre Mate
Miradas – Marcela Valencia
Miradas – Sérgio Luís Oliveira
Miradas – Sylvia Prado, Camila Mota e Nash Laila
Miradas – Isabel Ortega
Miradas – Ruy Filho
Miradas – Zé Celso
Miradas – Mariela Brito
Miradas – Mario Rojas
Miradas – Cibele Forjaz
Miradas – Thunderbird
Making off
Ficha Técnica
Direção e Coordenação André Guerreiro Lopes
Direção de Fotografia Matheus Rocha
Montagem Gabriel Fernandes
Som direto e Criação Musical Renato Garcia
Direção de Produção Djin Sganzerla
Produção Joyce Nogueira
Participantes da Imersão Eduardo Ferreira, Gabriela Sandes,
Thaís de Almeida Prado e Wllyssys Wolfgang
Realização Sesc TV
Direção de Fotografia Matheus Rocha
Montagem Gabriel Fernandes
Som direto e Criação Musical Renato Garcia
Direção de Produção Djin Sganzerla
Produção Joyce Nogueira
Participantes da Imersão Eduardo Ferreira, Gabriela Sandes,
Thaís de Almeida Prado e Wllyssys Wolfgang
Realização Sesc TV
Imersão OLHO-URUBU
por André Guerreiro Lopes
Vivenciar a realidade, absorvê-la, traduzi-la em arte. Permitir que através do olhar o espanto se manifeste, que nos mobilize, que desperte reflexões. O Laboratório Audiovisual Sesc TV no Mirada, Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, nasce da possibilidade de se pensar o audiovisual como uma plataforma de experimentação, um espaço de liberdade e expressão capaz de nos surpreender e mobilizar sensibilidades.
Os experimentos audiovisuais foram construídos a partir de uma imersão integral da equipe em todos os aspectos do organismo Mirada, capturando em imagens e sons a realidade tão particular da mostra - a cidade, a arte, a natureza, o homem. O material deu origem a poemas audiovisuais, a filmes-haikais de duração variável, exibidos na programação da SescTV e em festivais de cinema. Obras que embaralham as fronteiras entre o documento e a ficção, erguidas nas zonas de interseção entre o teatro, o cinema e a realidade.
Partimos de conceitos como o Kino-Olho de Dziga Vertov; da câmera física de Rogério Sganzerla que, ao focar a superfície, desnuda a essência; de experiências da vídeo-arte brasileira; da visão do cineasta como “ladrão de mundo” de Godard; princípios que em nosso laboratório são sintetizados na imagem metafórica do urubu e seu voo, o olho-urubu, a câmera-urubu: permanentemente cruzando os múltiplos espaços do Mirada – o teatro, a arquitetura, o mar, a cidade, o homem - visitando com olhar curioso as diversas experiências, capturando instantes, fragmentos, em incessante trabalho de coleta. Voos em espiral, panorâmicos, rasantes, contemplativos, ativos, ao mesmo tempo sendo e registrando o encontro entre artistas, público e a cidade. Diz-se que “onde há homem há urubu”: focamos o homem, os corpos, o movimento.
A imersão foi intensa: 10 dias, 14 horas diárias, 140 horas de “voo”. Nossa matéria-prima: o acaso, o inesperado. Nosso foco, a valorização do processo, o caráter singular da experiência: material audiovisual que só poderia nascer deste encontro específico e temporal entre os participantes, a equipe, os artistas convidados, os espetáculos, o público e a cidade de Santos. Um espaço de livre experimentação e desburocratização do olhar.
por André Guerreiro Lopes
Vivenciar a realidade, absorvê-la, traduzi-la em arte. Permitir que através do olhar o espanto se manifeste, que nos mobilize, que desperte reflexões. O Laboratório Audiovisual Sesc TV no Mirada, Festival Ibero-Americano de Artes Cênicas de Santos, nasce da possibilidade de se pensar o audiovisual como uma plataforma de experimentação, um espaço de liberdade e expressão capaz de nos surpreender e mobilizar sensibilidades.
Os experimentos audiovisuais foram construídos a partir de uma imersão integral da equipe em todos os aspectos do organismo Mirada, capturando em imagens e sons a realidade tão particular da mostra - a cidade, a arte, a natureza, o homem. O material deu origem a poemas audiovisuais, a filmes-haikais de duração variável, exibidos na programação da SescTV e em festivais de cinema. Obras que embaralham as fronteiras entre o documento e a ficção, erguidas nas zonas de interseção entre o teatro, o cinema e a realidade.
Partimos de conceitos como o Kino-Olho de Dziga Vertov; da câmera física de Rogério Sganzerla que, ao focar a superfície, desnuda a essência; de experiências da vídeo-arte brasileira; da visão do cineasta como “ladrão de mundo” de Godard; princípios que em nosso laboratório são sintetizados na imagem metafórica do urubu e seu voo, o olho-urubu, a câmera-urubu: permanentemente cruzando os múltiplos espaços do Mirada – o teatro, a arquitetura, o mar, a cidade, o homem - visitando com olhar curioso as diversas experiências, capturando instantes, fragmentos, em incessante trabalho de coleta. Voos em espiral, panorâmicos, rasantes, contemplativos, ativos, ao mesmo tempo sendo e registrando o encontro entre artistas, público e a cidade. Diz-se que “onde há homem há urubu”: focamos o homem, os corpos, o movimento.
A imersão foi intensa: 10 dias, 14 horas diárias, 140 horas de “voo”. Nossa matéria-prima: o acaso, o inesperado. Nosso foco, a valorização do processo, o caráter singular da experiência: material audiovisual que só poderia nascer deste encontro específico e temporal entre os participantes, a equipe, os artistas convidados, os espetáculos, o público e a cidade de Santos. Um espaço de livre experimentação e desburocratização do olhar.