Estranho Familiar
Livre adaptação do conto O ESPELHO, de João Guimarães Rosa.
Ficha Técnica
Direção André Guerreiro Lopes e Djin Sganzerla
Elenco André Guerreiro Lopes e Nadja Turenkko
Cenografia e Figurino Simone Mina
Iluminação Marcelo Lazzaratto
Direção Musical e Concepção Sonora Gregory Slivar
Textos Originais Gil Veloso
Extratos adicionais de texto T. S. Eliot (Terra Devastada), Caio Fernando Abreu
Direção de Vídeo André Guerreiro Lopes
Visagismo Emerson Murad
Fotos do Espetáculo Lenise Pinheiro
Direção de Produção Djin Sganzerla
Produção Vanda Lima
Elenco André Guerreiro Lopes e Nadja Turenkko
Cenografia e Figurino Simone Mina
Iluminação Marcelo Lazzaratto
Direção Musical e Concepção Sonora Gregory Slivar
Textos Originais Gil Veloso
Extratos adicionais de texto T. S. Eliot (Terra Devastada), Caio Fernando Abreu
Direção de Vídeo André Guerreiro Lopes
Visagismo Emerson Murad
Fotos do Espetáculo Lenise Pinheiro
Direção de Produção Djin Sganzerla
Produção Vanda Lima
Sobre a Montagem
"O senhor, por exemplo, que sabe e estuda, suponho nem tenha idéia do que seja na verdade um espelho? Demais, decerto, das noções de física, com que se familiarizou, as leis da óptica. Reporto-me ao transcendente. Tudo, aliás, é a ponta de um mistério. Inclusive, os fatos. Ou a ausência deles. Duvida? Quando nada acontece, há um milagre que não estamos vendo."
João Guimarães Rosa, no conto O Espelho.
O espetáculo transpõe para o palco o universo do conto O Espelho, de Guimarães Rosa, em uma dramaturgia criada pelas ações corporais dos atores, pontuada por textos do escritor e poeta Gil Veloso criados especialmente. Um homem diante do espelho - a situação aparentemente ordinária aos poucos se desdobra em uma atmosfera de estranhamento, absurdo e poesia, em uma jornada obsessiva de um homem à caça de sua verdadeira imagem. Duplos especulares, reflexos e estranhas metamorfoses se sucedem vertiginosamente, em uma busca cada vez mais profunda, cada vez mais enigmática. Um dia, porém, as imagens o abandonam por completo. Assombrado diante do vazio, o homem vislumbra uma resposta...
Vindos de uma tradição de teatro de movimento – a Mímica Corporal Dramática (Theatre de l'Ange Fou e Ecole de Mime Corporel Dramatique – Paris e Londres), os atores André Guerreiro Lopes e Nadja Turenkko apresentam um jogo cênico baseado em transposições físicas, simbólicas e metafóricas, evocado o universo do conto.
João Guimarães Rosa, no conto O Espelho.
O espetáculo transpõe para o palco o universo do conto O Espelho, de Guimarães Rosa, em uma dramaturgia criada pelas ações corporais dos atores, pontuada por textos do escritor e poeta Gil Veloso criados especialmente. Um homem diante do espelho - a situação aparentemente ordinária aos poucos se desdobra em uma atmosfera de estranhamento, absurdo e poesia, em uma jornada obsessiva de um homem à caça de sua verdadeira imagem. Duplos especulares, reflexos e estranhas metamorfoses se sucedem vertiginosamente, em uma busca cada vez mais profunda, cada vez mais enigmática. Um dia, porém, as imagens o abandonam por completo. Assombrado diante do vazio, o homem vislumbra uma resposta...
Vindos de uma tradição de teatro de movimento – a Mímica Corporal Dramática (Theatre de l'Ange Fou e Ecole de Mime Corporel Dramatique – Paris e Londres), os atores André Guerreiro Lopes e Nadja Turenkko apresentam um jogo cênico baseado em transposições físicas, simbólicas e metafóricas, evocado o universo do conto.
Críticas
“Perfeitos! Em "Estranho Familiar" André Guerreiro e Nadja Turenkko se completam. Têm sincronia, movimento, beleza, integração, poesia, harmonia, entrega, muita emoção e, sobretudo... talento! O eu e o outro eu. Um outro por detrás do eu. Camuflado; mas que se ressuma. Complementando a trilogia cênica, Djin Sganzerla divide a direção geral com Andrée mantém-se ligada na direção de cena. A musica dáo tom perfeito ao espetáculo. O cinema empresta sua expertise na mais plástica e linda cena. Na projeção das saias, no parto visual e na cadeira que se humaniza. Imperdível àqueles que amam teatro!”
Resenha do jornalista Ivan Leyraud
ENTRE OS 10 MELHORES ESPETÁCULOS EM CARTAZ
“O espetáculo acontece em uma sala de trabalho impregnada de memórias, na qual um homem busca se descobrir. De sua própria imagem no espelho, surgem diversas figuras, ao mesmo tempo estranhas e familiares. Inspirada no conto O Espelho, de Guimarães Rosa, a peça tem como base de criação a técnica de Etienne Decroux: dá forma física à jornada interior de um homem em busca de si. Preste atenção no impacto visual da cena, que personifica a multiplicidade própria do homem. A manipulação dos atores propões novos significados a objetos ordinários, como mesa e cadeira. “
Gabriela Mellão, Revista BRAVO!
O TEATRO QUE ATRAVESSA O TEMPO COM FRESCOR
"Sem palavras, o espetáculo tem uma ação que parte da mente do personagem principal e se mostra nas imagens familiares projetadas no espelho. Nadja Turenkko é a atriz que dá vida a este jogo de projeções num trabalho impregnado que fala sobretudo do tempo, o que fica e o que passa. A beleza plástica está inerente a esse trabalho pós-moderno, todo em branco e preto, que libera a imaginação do espectador neste tabuleiro de intenções propostas pelos intérpretes.”
Carmelinda Guimarães, Tribuna de Santos
“Esses atores, do Estúdio Lusco-Fusco, trabalham com técnicas aculturadas de representação, como no balé clássico e na mímica de Decroux, mas há pontos em comum com a representação: há princípios que buscam um colocar-se fora do eixo do corpo, desequilibrando-se, mostrando-se fora do cotidiano habitual, voltando-se para o livre ato de representar sem a ajuda ( ou a prisão ) de um texto. (...) Há um ensinamento do mestre Antunes Filho que é o seguinte: cada cena tem de ser mais espetacular que a cena que passou, e é isso o que acontece em "Estranho Familiar"; a próxima cena é sempre espetacularmente diferente da outra. Então você vê o trabalho corporal preciso dos atores, as reflexões orgânicas de um grande conto da literatura brasileira e ainda uma sequência de cenas espetaculares com recursos audio-visuais criativos. A sonoplastia é claramente uma música de pesquisa; não é do estilo erudito, mas, pela consagração nas buscas sonoras em trabalhos sobre esses temas, já é um clássico. Vale a pena ouvir.”
Resenha do blog “Quem tem Teto de Vidro"
A ESCOLHA DOS CRÍTICOS
"Uma adaptação em mímica do conto O Espelho, de Guimarães Rosa. Teatro e literatura nunca estiveram tão próximos!"
Time Out Magazine
Resenha do jornalista Ivan Leyraud
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“O espetáculo acontece em uma sala de trabalho impregnada de memórias, na qual um homem busca se descobrir. De sua própria imagem no espelho, surgem diversas figuras, ao mesmo tempo estranhas e familiares. Inspirada no conto O Espelho, de Guimarães Rosa, a peça tem como base de criação a técnica de Etienne Decroux: dá forma física à jornada interior de um homem em busca de si. Preste atenção no impacto visual da cena, que personifica a multiplicidade própria do homem. A manipulação dos atores propões novos significados a objetos ordinários, como mesa e cadeira. “
Gabriela Mellão, Revista BRAVO!
O TEATRO QUE ATRAVESSA O TEMPO COM FRESCOR
"Sem palavras, o espetáculo tem uma ação que parte da mente do personagem principal e se mostra nas imagens familiares projetadas no espelho. Nadja Turenkko é a atriz que dá vida a este jogo de projeções num trabalho impregnado que fala sobretudo do tempo, o que fica e o que passa. A beleza plástica está inerente a esse trabalho pós-moderno, todo em branco e preto, que libera a imaginação do espectador neste tabuleiro de intenções propostas pelos intérpretes.”
Carmelinda Guimarães, Tribuna de Santos
“Esses atores, do Estúdio Lusco-Fusco, trabalham com técnicas aculturadas de representação, como no balé clássico e na mímica de Decroux, mas há pontos em comum com a representação: há princípios que buscam um colocar-se fora do eixo do corpo, desequilibrando-se, mostrando-se fora do cotidiano habitual, voltando-se para o livre ato de representar sem a ajuda ( ou a prisão ) de um texto. (...) Há um ensinamento do mestre Antunes Filho que é o seguinte: cada cena tem de ser mais espetacular que a cena que passou, e é isso o que acontece em "Estranho Familiar"; a próxima cena é sempre espetacularmente diferente da outra. Então você vê o trabalho corporal preciso dos atores, as reflexões orgânicas de um grande conto da literatura brasileira e ainda uma sequência de cenas espetaculares com recursos audio-visuais criativos. A sonoplastia é claramente uma música de pesquisa; não é do estilo erudito, mas, pela consagração nas buscas sonoras em trabalhos sobre esses temas, já é um clássico. Vale a pena ouvir.”
Resenha do blog “Quem tem Teto de Vidro"
A ESCOLHA DOS CRÍTICOS
"Uma adaptação em mímica do conto O Espelho, de Guimarães Rosa. Teatro e literatura nunca estiveram tão próximos!"
Time Out Magazine