Mutações
Prêmio Shell Melhor Iluminação - Aline Santini
Indicações: Prêmio Shell Melhor Cenografia - Simone Mina
Prêmio APCA Melhor Ator - Luís Melo
Prêmio APCA Melhor Dramaturgia - Gabriela Mellão
Indicações: Prêmio Shell Melhor Cenografia - Simone Mina
Prêmio APCA Melhor Ator - Luís Melo
Prêmio APCA Melhor Dramaturgia - Gabriela Mellão
SINOPSE
Em uma instalação cênica imersiva, duas tragédias de Shakespeare se fundem: Macbeth e Titus Andronicus. Manipulando forças sobrenaturais, Lady Macbeth nos conduz por uma trama de assassinato, ambição e loucura, enquanto Titus inicia seu circo de vingança e violência desenfreadas. Atores, dançarinos e público ocupam o mesmo espaço durante a apresentação, imersos em um surpreendente ambiente sonoro e visual.
Em uma instalação cênica imersiva, duas tragédias de Shakespeare se fundem: Macbeth e Titus Andronicus. Manipulando forças sobrenaturais, Lady Macbeth nos conduz por uma trama de assassinato, ambição e loucura, enquanto Titus inicia seu circo de vingança e violência desenfreadas. Atores, dançarinos e público ocupam o mesmo espaço durante a apresentação, imersos em um surpreendente ambiente sonoro e visual.
FICHA TÉCNICA
Texto: a partir das obras Titus Andronicus e Macbeth de William Shakespeare
Dramaturgia: Sérgio Roveri e André Guerreiro Lopes
Tradução de Macbeth: Marcos Daud com colaboração de Fernando Nuno
Idealização: Alexandre Brazil, Djin Sganzerla e André Guerreiro Lopes
Direção e Concepção Cênica: André Guerreiro Lopes
Elenco: Helena Ignez, Djin Sganzerla, Michele Matalon, Samuel Kavalerski, Dirceu de Carvalho e Camila Bosso
Cenografia e Figurinos: Simone Mina
Concepção Sonora: Gregory Slivar
Iluminação: Marcelo Lazzaratto
Assistência de Direção: Samuel Kavalerski
Assistência de Cenografia: Vinicius Cardoso e Nika Santos
Assistência de Figurinos: Nika Santos
Direção de Cena: Rafael Bicudo
Preparação Corporal e Vocal: Estúdio Lusco-fusco
Visagismo: Emerson Murad
Fotos: André Guerreiro Lopes e Cassandra Mello
Aderecista: Larissa Matheus
Cenotécnica: Jorge Ferreira silva e Mateus Fiorentino Nanci
Contraregra: Leonardo Barbosa
Costureiras: Fátima Castro Chagas, Helenita Procópio e Lili Santa Rosa
Operação de Luz: Felipe Tchaça
Operação de Som: Renato Garcia
1ª Assistência de Produção: Vanda Dantas
2ª Assistência de Produção: Náshara Silveira
Assistência de Produção para Cenário e Figurno: Larissa Matheus
Consultoria de Prestação de Contas: Eliana Albieri
Proponente Prêmio Cleyde Yáconis: Alexandre Brazil – Cooperativa Paulista de Teatro
Produção Cultural e Executiva: Joana Pegorari
Gestão de Produção: Escritório das Artes e Estúdio Lusco-fusco
Assessoria de Imprensa: Sesc SP e Escritório das Artes
Direção de Produção: Alexandre Brazil
Realização Artística: Estúdio Lusco-fusco e Escritório das Artes
Sobre o espetáculo
OLHOS E SENTIDOS ABERTOS
A alquimia das palavras em Shakespeare é de uma força espantosa. As justaposições de imagens contrastantes e complementares de suas peças, conduzidas pela força do pensamento em ação, do pensamento-palavra, sempre despertaram em mim fascínio e assombro. Nas peças Titus e Macbeth essa dupla impressão atinge o clímax. Uma linguagem poética densa, bela, nos conduz por estranhas paisagens que dão forma a um terrível mundo interno, dos nossos porões mentais.
Titus, a obra que T. S. Elliot considerava “uma das peças mais estúpidas e sem inspiração já escritas”, tem uma crueza, uma imperfeição juvenil, uma brutalidade que considero extremamente estimulantes. Há faltas, excessos, violência, absurdo. Uma peça que trata da propensão da humanidade para a desumanidade, tristemente contemporânea, dolorosamente relevante para nossa experiência brasileira.
Relevante e urgente como Macbeth, obra-prima da maturidade do autor, onde acompanhamos a gênese de uma plano de poder assassino e sem limites, conduzido por Lady Macbeth. O que se engendra dentro de nós deve ser tão temido quando o que ocorre fora.
Aqui estes dois universos se entrecruzam, criando fricções, elipses, analogias, contrastes. As personagens parecem se mover sob o signo da cegueira em suas múltiplas formas - insônia, loucura, sonambulismo, ira, cegueira social. “Olhos abertos mas sentidos fechados”, que olham mas não vêem a tirania se instalar.
Nosso convite ao público é o da imersão, o de experienciar a ação junto com os atores, escolhendo livremente seus próprios recortes, seus ângulos de visão. Pontos de vista dinâmicos, dentro do som e da fúria.
Só é longa a noite que nunca encontra o dia, diz em determinado momento o texto da peça. Atravessemos juntos essa insônia coletiva, neste teatro a 13 andares do solo, ouvindo os ecos, gritos e contradições que vem lá de baixo, da grande e velha avenida. Olhos e sentidos abertos!
Minha gratidão ao Sesc, ao parceiro Alexandre Brazil e a este elenco e equipe maravilhosos.
André Guerreiro Lopes
____________________________________________________________________________________________
TRÊS PERGUNTAS DE SÉRGIO ROVERI PARA MARCOS DAUD SOBRE MACBETH
Você vê algum paralelo entre Lady Macbeth e outras heroínas/protagonistas da literatura universal ou, na sua opinião, ela é única?
Arrisco sugerir quatro: Por sua sede de vingança, a mitológica Medeia, conhecida também pelas peças de Eurípides e Sêneca. Como expert em maquinações, a Marquesa de Merteuil de As Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos.
Se deixarmos a vilania de lado e levarmos em conta a impetuosidade e a determinação, Scarlett O’Hara de E o Vento Levou, de Margaret Mitchell. E se considerarmos alguém que questiona as convenções sociais e age de acordo com suas próprias crenças, Elizabeth Bennet de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.
Você acredita que, em algum momento, houve um amor sincero entre Macbeth e Lady Macbeth ou o que sempre os uniu foi um jogo de interesses?
Acho que o amor que une M e Lady M é intenso e sincero, do começo ao fim. Tudo que ela quer é que ele seja rei e tudo que ele quer é que ela não se deixe dominar por uma ambição cega e doentia. O fato de eles perderem o rumo, não diminui o que um sente pelo outro. Há uma enorme cumplicidade entre ambos e eles se comunicam em vários níveis. A tomada de poder parece distanciá-los mas, na verdade, os aproxima ainda mais.
Que conselhos Lady Macbeth daria para Julieta e Ofélia?
Para Julieta ela não poderia dar nenhum, pois Julieta vê o mundo com mais clareza do que ela, é sensata e não tem ilusões sobre aqueles que a cercam. Tudo teria dado certo para o casal se Romeu não tivesse se metido nas confusões de Mercúcio. Julieta é uma mulher à frente de seu tempo.
Já Ofélia teve uma educação conservadora e é um tanto ingênua. Com certeza, precisa de muitos conselhos, não sei se de Lady M. Acho que Lady M diria para ela algo como “Vá atrás de Hamlet! Se depender dele, vocês não vão se casar nunca! Eu e o meu M nos conhecemos e nos casamos três semanas depois. Mas nós somos escoceses, sabemos o que queremos. Vocês dinamarqueses, hesitam demais!”
TRÊS PERGUNTAS DE MARCOS DAUD PARA SÉRGIO ROVERI SOBRE TITUS ANDRONICUS
Gregory Doran, atual diretor artístico da Royal Shakespeare Company, disse que Titus Andronicus é “Shakespeare estilo Tarantino”. O que você acha dessa comparação?
Acho muito oportuna, porque foi exatamente a impressão que tive ao ler a peça pela primeira vez. Fiquei assustado não apenas com a quantidade de cenas violentas, mas com a facilidade com que esta violência toda é despertada. Shakespeare transforma cada diálogo num punhal que pode ser sacado sem qualquer cerimônia.
Por causa das cenas grotescas, alguns encenadores optam por extrair comédia e sátira da peça. Acreditam que assim expõem melhor os requintes de crueldade das personagens. É um caminho?
Eu acredito que fazer uma abordagem cômica de algumas passagens da peça pode, sim, ser um recurso adotado pela encenação. Um recurso e, principalmente, um respiro para o público. Em alguns momentos a violência me parece tão gratuita que é como se o próprio autor nos autorizasse a ler a peça pelo viés da sátira e do exagero.
Titus fez enorme sucesso, quando estreou em Londres, em 1594, reflexo de uma era que adorava tragédias de vingança. No século XX, alguns espectadores chegaram a desmaiar diante de tanto horror. E hoje, ela ainda impressiona? Por que?
Vivemos numa sociedade tão violenta, que meia hora de noticiário é capaz de transformar em fábula todo horror contido em Titus. No entanto, algo de muito potente e atual sobrevive nesta tragédia. Talvez seja o desejo de vingança, talvez seja a busca ensandecida pelo poder e talvez seja – e isso me parece o mais assustador – a simples constatação de que a vida humana continua a valer muito pouco.
A alquimia das palavras em Shakespeare é de uma força espantosa. As justaposições de imagens contrastantes e complementares de suas peças, conduzidas pela força do pensamento em ação, do pensamento-palavra, sempre despertaram em mim fascínio e assombro. Nas peças Titus e Macbeth essa dupla impressão atinge o clímax. Uma linguagem poética densa, bela, nos conduz por estranhas paisagens que dão forma a um terrível mundo interno, dos nossos porões mentais.
Titus, a obra que T. S. Elliot considerava “uma das peças mais estúpidas e sem inspiração já escritas”, tem uma crueza, uma imperfeição juvenil, uma brutalidade que considero extremamente estimulantes. Há faltas, excessos, violência, absurdo. Uma peça que trata da propensão da humanidade para a desumanidade, tristemente contemporânea, dolorosamente relevante para nossa experiência brasileira.
Relevante e urgente como Macbeth, obra-prima da maturidade do autor, onde acompanhamos a gênese de uma plano de poder assassino e sem limites, conduzido por Lady Macbeth. O que se engendra dentro de nós deve ser tão temido quando o que ocorre fora.
Aqui estes dois universos se entrecruzam, criando fricções, elipses, analogias, contrastes. As personagens parecem se mover sob o signo da cegueira em suas múltiplas formas - insônia, loucura, sonambulismo, ira, cegueira social. “Olhos abertos mas sentidos fechados”, que olham mas não vêem a tirania se instalar.
Nosso convite ao público é o da imersão, o de experienciar a ação junto com os atores, escolhendo livremente seus próprios recortes, seus ângulos de visão. Pontos de vista dinâmicos, dentro do som e da fúria.
Só é longa a noite que nunca encontra o dia, diz em determinado momento o texto da peça. Atravessemos juntos essa insônia coletiva, neste teatro a 13 andares do solo, ouvindo os ecos, gritos e contradições que vem lá de baixo, da grande e velha avenida. Olhos e sentidos abertos!
Minha gratidão ao Sesc, ao parceiro Alexandre Brazil e a este elenco e equipe maravilhosos.
André Guerreiro Lopes
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TRÊS PERGUNTAS DE SÉRGIO ROVERI PARA MARCOS DAUD SOBRE MACBETH
Você vê algum paralelo entre Lady Macbeth e outras heroínas/protagonistas da literatura universal ou, na sua opinião, ela é única?
Arrisco sugerir quatro: Por sua sede de vingança, a mitológica Medeia, conhecida também pelas peças de Eurípides e Sêneca. Como expert em maquinações, a Marquesa de Merteuil de As Ligações Perigosas, de Choderlos de Laclos.
Se deixarmos a vilania de lado e levarmos em conta a impetuosidade e a determinação, Scarlett O’Hara de E o Vento Levou, de Margaret Mitchell. E se considerarmos alguém que questiona as convenções sociais e age de acordo com suas próprias crenças, Elizabeth Bennet de Orgulho e Preconceito, de Jane Austen.
Você acredita que, em algum momento, houve um amor sincero entre Macbeth e Lady Macbeth ou o que sempre os uniu foi um jogo de interesses?
Acho que o amor que une M e Lady M é intenso e sincero, do começo ao fim. Tudo que ela quer é que ele seja rei e tudo que ele quer é que ela não se deixe dominar por uma ambição cega e doentia. O fato de eles perderem o rumo, não diminui o que um sente pelo outro. Há uma enorme cumplicidade entre ambos e eles se comunicam em vários níveis. A tomada de poder parece distanciá-los mas, na verdade, os aproxima ainda mais.
Que conselhos Lady Macbeth daria para Julieta e Ofélia?
Para Julieta ela não poderia dar nenhum, pois Julieta vê o mundo com mais clareza do que ela, é sensata e não tem ilusões sobre aqueles que a cercam. Tudo teria dado certo para o casal se Romeu não tivesse se metido nas confusões de Mercúcio. Julieta é uma mulher à frente de seu tempo.
Já Ofélia teve uma educação conservadora e é um tanto ingênua. Com certeza, precisa de muitos conselhos, não sei se de Lady M. Acho que Lady M diria para ela algo como “Vá atrás de Hamlet! Se depender dele, vocês não vão se casar nunca! Eu e o meu M nos conhecemos e nos casamos três semanas depois. Mas nós somos escoceses, sabemos o que queremos. Vocês dinamarqueses, hesitam demais!”
TRÊS PERGUNTAS DE MARCOS DAUD PARA SÉRGIO ROVERI SOBRE TITUS ANDRONICUS
Gregory Doran, atual diretor artístico da Royal Shakespeare Company, disse que Titus Andronicus é “Shakespeare estilo Tarantino”. O que você acha dessa comparação?
Acho muito oportuna, porque foi exatamente a impressão que tive ao ler a peça pela primeira vez. Fiquei assustado não apenas com a quantidade de cenas violentas, mas com a facilidade com que esta violência toda é despertada. Shakespeare transforma cada diálogo num punhal que pode ser sacado sem qualquer cerimônia.
Por causa das cenas grotescas, alguns encenadores optam por extrair comédia e sátira da peça. Acreditam que assim expõem melhor os requintes de crueldade das personagens. É um caminho?
Eu acredito que fazer uma abordagem cômica de algumas passagens da peça pode, sim, ser um recurso adotado pela encenação. Um recurso e, principalmente, um respiro para o público. Em alguns momentos a violência me parece tão gratuita que é como se o próprio autor nos autorizasse a ler a peça pelo viés da sátira e do exagero.
Titus fez enorme sucesso, quando estreou em Londres, em 1594, reflexo de uma era que adorava tragédias de vingança. No século XX, alguns espectadores chegaram a desmaiar diante de tanto horror. E hoje, ela ainda impressiona? Por que?
Vivemos numa sociedade tão violenta, que meia hora de noticiário é capaz de transformar em fábula todo horror contido em Titus. No entanto, algo de muito potente e atual sobrevive nesta tragédia. Talvez seja o desejo de vingança, talvez seja a busca ensandecida pelo poder e talvez seja – e isso me parece o mais assustador – a simples constatação de que a vida humana continua a valer muito pouco.
Críticas:
Dirceu Alves Jr. - Veja SP 27 set 2019
“Insônia — Titus Macbeth” e o gosto amargo do poder
A dramaturgia construída por Sérgio Roveri e pelo diretor André Guerreiro Lopes funde as tragédias "Macbeth" e "Titus Andronicus"
Ao entrar no espaço cênico do 13º andar do Sesc Avenida Paulista, o público se vê diante de uma instalação que oferece diferentes ambientes na mesma sala. É fundamental, em alguns momentos, a circulação para melhor visualizar as belas cenas de Insônia - Titus Macbeth, espetáculo dirigido por André Guerreiro Lopes, baseado em duas tragédias de William Shakespeare.
O gosto amargo do poder une as duas histórias, interligadas por uma dramaturgia construída por Sérgio Roveri e pelo diretor, plenamente compreensível, mesmo para quem não carrega referências prévias das obras. Djin Sganzerla interpreta Lady Macbeth, a mulher que não mede esforços para derrubar todos aqueles que fazem oposição ao marido, o general que intitula a peça (vivido por Dirceu de Carvalho), na sucessão ao trono escocês. A ambição caminha para a loucura, e o casal se percebe vítima das próprias artimanhas.
Também com as mãos sujas de sangue, o general Titus (representado por Helena Ignez) retorna a Roma e dá início a um processo sem limites de terror e vingança, possível de se voltar contra ele mesmo. Guerreiro Lopes construiu um ambiente que oferece diferentes estímulos em uma experiência capaz de seduzir o público.
Destaque absoluto, Djin alcança uma presença magnética como Lady Macbeth, enquanto Helena confere contornos míticos a seu papel. Michele Matalon, Samuel Kavalerski e Camila Bosso completam o elenco de atores e bailarinos em permanente provocação (90min). Estreou em 13/9/2019.
“Insônia — Titus Macbeth” e o gosto amargo do poder
A dramaturgia construída por Sérgio Roveri e pelo diretor André Guerreiro Lopes funde as tragédias "Macbeth" e "Titus Andronicus"
Ao entrar no espaço cênico do 13º andar do Sesc Avenida Paulista, o público se vê diante de uma instalação que oferece diferentes ambientes na mesma sala. É fundamental, em alguns momentos, a circulação para melhor visualizar as belas cenas de Insônia - Titus Macbeth, espetáculo dirigido por André Guerreiro Lopes, baseado em duas tragédias de William Shakespeare.
O gosto amargo do poder une as duas histórias, interligadas por uma dramaturgia construída por Sérgio Roveri e pelo diretor, plenamente compreensível, mesmo para quem não carrega referências prévias das obras. Djin Sganzerla interpreta Lady Macbeth, a mulher que não mede esforços para derrubar todos aqueles que fazem oposição ao marido, o general que intitula a peça (vivido por Dirceu de Carvalho), na sucessão ao trono escocês. A ambição caminha para a loucura, e o casal se percebe vítima das próprias artimanhas.
Também com as mãos sujas de sangue, o general Titus (representado por Helena Ignez) retorna a Roma e dá início a um processo sem limites de terror e vingança, possível de se voltar contra ele mesmo. Guerreiro Lopes construiu um ambiente que oferece diferentes estímulos em uma experiência capaz de seduzir o público.
Destaque absoluto, Djin alcança uma presença magnética como Lady Macbeth, enquanto Helena confere contornos míticos a seu papel. Michele Matalon, Samuel Kavalerski e Camila Bosso completam o elenco de atores e bailarinos em permanente provocação (90min). Estreou em 13/9/2019.
JORNAL FOLHA DE SÃO PAULO
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REVISTA CARTA CAPITAL
GUIA DA FOLHA SP